m@ser

10.03.2006

Eu

1 Comments:

  • At 19.10.06, Anonymous Anónimo said…

    Eis o André que mais conheci... O André do liceu, do skate, do belo do djembe,o André dos acampamentos na Salga, o André de tanta coisa que agora não devo dizer...
    Mas algo se manteve nesse André...
    As rastas desapareceram...assim como tantos meses de convivência. Fui para fora... voltei para dentro... para as páginas da infância, para as águas do Carapacho. Lembras-te André? Como éramos bonitos. Puros a verdades tristes e a guerras mundanas,guerras de energia...
    Tantos anos passaram e em nenhum deles te deixava de ver. Ad hj não o deixei.
    Pq tudo o que me deste foi tão intenso.
    Que privilégio, saber-te desde criança e alimentar-me das tuas vivências depois de tantas fases desnvolvimentais...
    Esta foi a altura em que mais falávamos, mais partilhavamos, mais te ouvia, mais comigo desabafavas.
    Fico feliz, pois antes de partires, na semana de Maio que fui a tua casa, lembras-te? num belo dia em que me caguei toda, na tua mota? "não tás a ver onde é para pôr o pé, moça? risos é aqui, moça..." sim, nesse dia levaste-me a casa...nesse dia, dessa semana, foi dos dias que mais falámos, após tanta distância física. De facto, o tempo não pára. Falaste-me das tuas fases, dos teus dias "sim" e de momentos que te punham "não". Sei que naquele momento ultrapassámos barreiras longínquas, onde não havia espaço para mais nada. Disseste-me pouco. Mas hj interpreto muito, do que me confessaste. Luto para nunca perder este último grande diálogo. Estou serena. Mantenho em mim cada vírgula, cada olhar, cada palavra que me disseste e aprendo muita coisa. Lembras-te dessa conversa?
    Adoro-te, André. Cada dia que passa sinto mais a tua presença em mim. Cada sinal que me envias, tatuo-o de tal forma invisível, que por mais que escreva, há-de ficar smp entre nós...smp cmg.

     

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